Sobre Nós
Olá caro visitante! Me chamo Murilo e sou portador da doença conhecida e diagnosticada como ESPONDILITE ANQUILOSANTE, não se assuste com esse nome pois vou explicar o que significa:
Deriva do grego: spondylos (vértebra) e ankylos (enrijecimento). É uma doença inflamatória sistêmica crônica, que afeta a coluna vertebral em indivíduos geneticamente predispostos como eu. Ocorre também entesites (é a inflamação das enteses), fusão bilateral da articulação sacro-ilíaca. A doença possui incidência maior em homens (4Homens para 1Mulher). É caracteristicamente doença de jovem, tendo o seu início às vezes na adolescência, podendo surgir dos 20 aos 40 anos de idade, como também aparecer em qualquer outra faixa de idade. O gene responsável e o HLA-B27, que está presente em até 80% dos casos diagnosticados. Em sua maioria é uma doença de pessoas com pele clara, ou seja, Caucasiano (é uma palavra comumente usada como um adjetivo que descreve pessoas de grupos raciais de pele branca), podendo aparecer também em outros grupos raciais. Em pessoas com pele escura a incidência é rara. É 30 vezes mais comum nos parentes dos pacientes do que na população em geral.
O que é?
A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença reumática que causa inflamação na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas (no final da coluna com os ossos da bacia), podendo, às vezes, também atacar os olhos (dando o sintoma de uveíte) e válvulas do coração. Os sintomas podem variar de simples dores nas costas, na grande maioria das vezes nas nádegas, até uma doença grave, que ataca a coluna, juntas e outros locais do corpo, resultando em grande incapacidade devido à um “congelamento” das vértebras da coluna que com o decorrer do tempo, vão dificultar inclusive um simples passo para caminhar.
A EA faz parte de um grupo de doenças conhecidas como espondiloartropatias, onde estão incluídas a Síndrome de Reiter, alguns casos de Artrite Psoriásica, e a Doença Inflamatória Intestinal (Chron, Retocolite Ulcerativa, etc.). Eu mesmo estou neste momento sentado em frente do computador digitando este texto, e minha região da bacia e nádegas irradiando para perna esquerda "está doendo pra caramba", por isso eu dou um tempo me levanto faço alongamento as vezes me deito em um lugar reto para relaxar, com tudo isso passa um pouco as dores e quando ela está de forte intensidade, tomo analgésicos (não esteróides) receitados pelo meu médico para passar as dores. Demora um pouco para fazer efeito, mas faz e ajuda a controlar as dores, isso ocorre comigo hoje pois já estou diagnosticado com a doença e iniciei há alguns meses, um tratamento com um medicamento desenvolvido por um laboratório muito conhecido (no momento não vou falar sobre ele), que controla um pouco a doença e por isso os analgésicos fazem algum efeito, contudo no início da doença sem saber direito o que era os analgésicos fortes que tomei só me davam a sensação de está sedado, ou seja "dopado", e as dores permaneciam até eu conseguir dormir, ocorria um apagão no sistema neurológico dando a sensação de anestesiado por algumas horas. Mais adiante irei falar sobre minha Peregrinação nos consultórios médicos que passei, como também a falta de apoio que tive no trabalho, só não vou poder dizer o que fazia e minha função por uma questão de ética profissional.